A minha velha e recentemente reforçada obsessão por listas não me deixa não escrever um post inútil sobre o meu 2010. (Reforço a inutilidade deste post. É de tal maneira pessoal que se calhar, o melhor seria parar de ler por aqui.)
(Eu avisei para não continuar a ler.)
2010 deveria ter sido, para mim, o ano da reflexão, o ano sabático para perceber o que quero fazer da minha vida, saber o que é trabalhar e começar a descontar para a reforma.
2010 foi o ano em que (...)
Diziam que Julie and Julia and o "feel good movie of the year". Eu senti-o mais como o "feel like a cliché movie of the year". Isto porque me fez sentir um cliché.
A vinda para Salamanca e o estágio, o início da vida de trabalhadora tiveram uma série de consequências e mudaram, obviamente, o meu modo de vida.
Começar a trabalhar é saber onde vou estar e o que vou fazer durante 8 horas do meu dia, fora horas para higiene e refeições e, portanto, ter (...)
Lembro-me de há uns meses atrás falar com alguém sobre a maneira como as pessoas dizem sempre "ah, eu não tenho tempo para isso". "Isso" seriam coisas como ir ao ginásio, fazer desporto ao ar livre, comer bem, sair com os amigos, ir ao cinema...
O meu interlocutor dizia que a falta de tempo era uma desculpa esfarrapada e que quem realmente quer fazer coisas arranja, de alguma maneira, tempo para elas. A minha posição não era tão intransigente mas ia numa (...)