Hoje, por qualquer razão, lembrei-me de espreitar as estatísticas deste blog. Já o dei como "morto" várias vezes, e por várias vezes voltei a escrever. É certo que pouco depois o entusiasmo se dilui.
Esta visita de hoje ao google analytics obrigou-me a voltar a escrever aqui. Depois de reler alguns posts, fiquei cheia de pena que as estatísticas mais recentes sejam de 0 visitas. Também sei que não posso prometer voltar a postar em breve, mas fica o marco de que ainda me preocupe (...)
Ainda não cheguei aos 23 anos, mas à medida que os meus amigos que nasceram no mesmo ano que eu vão chegando, a minha reflexão vai progredindo. Não é que goste de sofrer por antecipação, é mais que gosto de pensar em coisas que não ajudam a mudar o mundo.
Essas minhas sessões de pensamento mais ou menos inútil conduziram-me à seguinte conclusão: "os 23 anos fazem parte do 'no man's land' das idades". O 'no man's land' das idades é, basicamente, o período que inclui as (...)
Estive, há umas semanas atrás, na Finlândia, país onde, dizem, nasceu a sauna. A ideia de entrar numa sala para transpirar, confesso, sempre me soou meio ridícula. De maneira que nunca tinha feito sauna. Apesar disso, quando viajo, acho importante reter o máximo da cultura do país de acolhimento. Por isso, experimentar a "verdadeira sauna" é obrigatório para quem vai à Finlândia. Nunca antes me tinha questionado realmente acerca dos efeitos e motivações que conduzem as pessoas (...)
As minhas férias começaram há alguns momentos. Imediatamente fui tomada por uma estranheza inesperada: já passou quase um ano desde que cheguei à Dinamarca e tenho, em princípio, o meu primeiro ano de mestrado pronto. É muito estranho.
Não que nada tenha acontecido, pelo contrário. A verdade é que tudo parece ter acontecido muito depressa. Quase depressa demais. O momento das decisões aproxima-se demasiado depressa. E o meu medo do futuro também.
Ser criança é tão mais (...)
Sempre odiei tomar decisões. E quanto mais importantes são, pior.
À medida que as pessoas crescem a questão das decisões agrava-se. É preciso tomar cada vez mais decisões e elas vão-se tornando cada vez mais importantes.
Eu gostava que tomassem decisões por mim.
Neste momento, preciso que alguém decida por mim o que vou fazer depois do meu estágio. Trabalhar ou fazer mestrado? Em qualquer dos casos: em quê? E onde? Em Portugal ou fora?
E o pior é que estou (...)
Não por ter feito anos há pouco, não por estar a trabalhar, não por ter acabado a licenciatura... Mas porque já não me apetece sair à noite, quando saio volto a casa cedo e é difícil encontrar uma pessoa que me desperte alguma curiosidade (interesse).