Aviso: o título pouco ou nada tem a ver com o conteúdo que se segue.
É curioso que, agora que estou a 2819 Km de casa (cálculo google maps), consumo produtos portugueses de qualidade superior àquela dos produtos que consumo correntemente em Porugal. Isto porque, por qualquer razão, a minha mãe insiste em enviar-me coisas quase gourmet vindas do país de Camões.
Por isto, quando receber um prémio importante na minha vida e tiver direito a um tempo de discurso à la (...)
Ontem fui pela primeira vez ao cinema na Alemanha. Fui sozinha e estive sozinha. Assim se vê quão pequena é a cidade de Weimar. Fui às 17h15 (sim, eu sei que também não é a melhor hora, mas mesmo assim...) a um cinema muito peculiar, não muito longe da minha residência, ver, dobrado em alemão, The Reader, o filme que deu o Oscar a Kate Winslet.
Para começar, o facto do cinema ser "peculiar" já deixava adivinhar uma sessão de cinema, também ela, (...)
Talvez o titulo deste post devesse ser "e agora algo mais político: os óscares".
Desta vez a grande aposta dos senhores por detrás dos Oscar era a cerimónia em si, que se anunciava como "completamente diferente" das dos últimos anos, que tinham provocado um desinteresse geral. De facto, assim foi. E foi muito bem. Uma bela cerimónia.
Estava eu à espera que a transmissão começasse lá para as 3h, como costuma acontecer, quando, por acaso, depois de (...)
Mas que filmaço! Decerto, um dos melhores dos últimos tempos. Em duas palavras: arrebatador e brutal. Brutal em vários sentidos. Por um lado, extraordinário e, por outro, é brutal no verdadeiro sentido da palavra, de brutalidade, de realidade. Waltz with Bashir lembrou-me de uma maneira extremamente desconfortável que existe uma realidade, noutra parte do mundo, que eu ignorava ou queria ignorar. A guerra.
Como diz a maria (...)