As missas
Quando cheguei a Copenhaga fui à missa. Desde então, o meu currículo de missas não aumentou muito. Acho que as missas têm um maravilhoso valor cultural que poucas outras manifestações partilham. Talvez por isso, ou talvez por obra do acaso, ou talvez por obra do espírito santo, como diz a minha mãe, na minha mais recente visita turística à cidade onde as pessoas olham para um relógio com nome de pessoa para ver as horas, tenha ido parar a uma espécie de missa/cântico da tarde. Suponho que ir parar a um evento destes não seja muito dificil quando se é daqueles turistas que vai onde os guias indicam. O que creio que seja um pouco mais dificil é ficar na igreja onde o evento decorre até ao fim do mesmo. Foi isso que fiz.
Não sei se a minha catequista que dizia que eu tinha o espírito santo em mim tinha razão. Mas se tiver, o espírito santo que mora em mim está meio confuso. Fui baptizada na igreja católica, a oração e a missa mais recentes a que fui eram protestantes. E planeio que a próxima missa seja ortodoxa.