tenho saudades de aveiro...
... e da rotina aveirense.
Das novelas,
do Clandestino e do Mercado negro,
dos jantares,
de ir para casa às 6h vinda do bar das residências,
das noitadas a estudar para os exames,
das minhas cortinas às riscas e dos móveis do IKEA,
de ouvir os amigos a falar mal das minhas relações,
da tomatada da Inês,
das idas ao Jumbo,
do carro do Luís,
de ir à Fanepão comprar croissants de manhã, antes de ir de fim-de-semana,
das noites sem fazer nada em casa do Neto,
das poesias,
as ideias surrealistas do João,
as divagações à la TVI com o Walter,
a arte, a filosofia e a lucidez com a Maria,
do Luís,
os cartuchos da Ramos,
de encontrar toda a gente nas várias mesas do DeCA, sempre com os seus portáteis à frente,
da Inês,
da Marília,
de conduzir o carro dos outros,
de fazer planos e não os cumprir,
de cozinhar para mais que uma pessoa,
do "cai neve em Nova Iorque",
de bater na janela do Álvaro à noite,
da Avenida do Oita,
de dormir numa cama de casal,
dos pássaros do vizinho de baixo,
do vinho tinto
...