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Hoje apetece-me ter um blog.

Hoje apetece-me ter um blog.

eurovision song context

 

O festival eurovisão da canção (adoro o nome em português) não tem, hoje, a importância (ou será valor?) que tinha há umas décadas atrás. Pelo menos em grande parte dos países tidos como "fundadores". Prova disso é que, sempre que alguém diz gostar da eurovisão, o mais provável é ser gozado. É o que acontece comigo. Aliás, já dei por mim várias vezes a dar desculpas porque eu própria me sinto culpada por gostar da eurovisão. A minha desculpa recorrente é "sofri uma lavagem cerebral", desculpa que tem o seu quê de verdade e o seu quê de mentira. 

A verdade é que, se hoje presto especial atenção ao festival e não uma "atenção média" é porque, durante a Licenciatura, tive um colega de turma que tem um grande poder de persuasão no que diz respeito à Eurovisão. Ele provou que, de facto, é possiível convencer alguém a gostar da eurovisão mais do que de muitas outras coisas, afinal o festival, se não for mais nada (o que não é verdade), é incrivelmente divertido. A parte falsa da minha desculpa é que, apesar de ter sido persuadida no sentido de me tornar "fã a sério", a escolha foi minha. Eu poderia não ter cedido aos "ensinamentos" do "meu evangelizador eurovisivo" mas decidi cair em tentação e assumir que há ali qualquer coisa a que vale a pena prestar atenção.

No ano passado tornei-me membro da OGAE Portugal, associação oficial de fãs da eurovisão. Este ano fui a Dusseldorf assistir ao festival, ao vivo.

Percebo que muita gente seja anti-eurovisão, mas também acho que se criaram muitos preconceitos que deixam envergonhados potenciais fãs, o que é uma pena. A eurovisão não é um fenómeno mas é, certamente, digna de análise. E o que é mais maravilhoso acerca dela é que essa análise pode olhar a todo um conjunto de elementos. Desde as músicas e países a concurso até à dimensão do espectáculo televisivo, passando pela política, a eurovisão tem muito que e lhe diga, por muito que a queiram ignorar.

25 Mai, 2011

Um ano depois

As minhas férias começaram há alguns momentos. Imediatamente fui tomada por uma estranheza inesperada: já passou quase um ano desde que cheguei à Dinamarca e tenho, em princípio, o meu primeiro ano de mestrado pronto. É muito estranho. 

Não que nada tenha acontecido, pelo contrário. A verdade é que tudo parece ter acontecido muito depressa. Quase depressa demais. O momento das decisões aproxima-se demasiado depressa. E o meu medo do futuro também.

Ser criança é tão mais fácil que ser "crescido".